quarta-feira, 21 de julho de 2010

Mulheres Guerreiras Africanas


Apelo:
PRÊMIO NOBEL DA PAZ 2011 
para as mulheres africanas 
Fonte: Adital
 
ASSINE JÁ A PETIÇÃO ONLINE NO FINAL DESTE ARTIGO.
A África caminha com os pés das mulheres. No desafio da sobrevivência, todos os dias centenas de milhares de mulheres africanas percorrem as estradas do continente à procura de uma paz duradoura e de uma vida digna. Num continente massacrado há séculos, marcado pela pobreza e sucessivas crises econômicas, o papel desenvolvido pelas mulheres é notório.

A campanha, nascida na Itália, já percorre o mundo para incentivar a entrega do Prêmio Nobel da Paz de 2011 para as mulheres africanas.
A proposta é da CIPSI, coordenação de 48 associações de solidariedade internacional, e da ChiAma África, surgida no Senegal, em Dakar, durante o seminário internacional por um Novo Pacto de Solidariedade entre Europa e África, que aconteceu de 28 a 30 de dezembro de 2008.
Chama a atenção a luta e o crescente papel que as mulheres africanas desenvolvem, tanto nas aldeias, quanto nas grandes cidades, em busca de melhor condição de vida. São elas que sustentam a economia familiar realizando qualquer atividade, principalmente na economia informal, que permite cada dia reproduzir o milagre da sobrevivência.
Existem na África milhares de cooperativas que reúnem mulheres envolvidas na agricultura, no comércio, na formação, no processamento de produtos agrícolas. Há décadas, elas são protagonistas também na área de microfinanças, e foi graças ao microcrédito que surgiram milhares de pequenas empresas, beneficiando o desenvolvimento econômico e social, nas áreas mais remotas até as mais desenvolvidas do continente.
Além de terem destaque cada vez mais crescente na área de geração de emprego e renda, as mulheres, com seu natural instinto materno e protetor, lutam pela defesa da saúde, principalmente, contra o HIV e a malária. São elas, as mulheres africanas, que promovem a educação sanitária nas aldeias. E, além de tudo, lutam para combater uma prática tão tradicional e cruel na região: a mutilação genital.
São milhares as organizações de mulheres comprometidas na política, nas problemáticas sociais, na construção da paz.

Na África varrida pelas guerras, as mulheres sofrem as penas dos pais, dos irmãos, dos maridos, dos filhos destinados ao massacre e sabem, ainda, acolher os pequenos que ficam órfãos.
“As mulheres africanas tecem a vida”, escreve a poetisa Elisa Kidané da Eritréia.
Sem o hoje das mulheres, não haveria nenhum amanhã para a África.

Em virtude de toda essa luta e para reconhecer o papel de todas elas é que surgiu a proposta de lançar uma Campanha Internacional para dar o Prêmio Nobel da Paz de 2011, a todas as mulheres africanas. Trata-se de uma proposta diferente, já que esta não é uma campanha para atribuir o Nobel a uma pessoa singular ou a uma associação, mas sim, um Prêmio Coletivo, a todas essas guerreiras.
A ideia é lançar um manifesto assinado por milhões de pessoas, por personalidades reconhecidas internacionalmente e criar comitês nacionais e internacionais na África e em outros continentes. Além de recolher assinaturas, a campanha deve estimular também encontros organizados com mulheres africanas, convenções e iniciativas de movimento.
Nós, latino-americanos e latino-americanas, temos muito sangue africano em nossas veias e em nossas culturas. Vamos gritar nossa solidariedade com a África assinando a petição.

A criatividade dos Movimentos Sociais e Populares, das ONGs, grupos religiosos, universidades, sindicatos, etc., pode inventar mil atividades para difundir essa iniciativa e colocar a mulher africana no centro da opinião pública do mundo.

Pode-se criar comitês, eventos com debates sobre a África, show de artistas locais, palestras nas universidades, nos bairros, nas praças, lançamentos da coleta de assinaturas, etc. Nossa criatividade vai fortalecer os caminhos da África.
Os membros da campanha são todos aqueles que assinarem a petição online. E para fazê-lo é simples.
Para mais informações, contate a Campanha pelo endereço: info@noppaw.org ou segretaria@noppaw.org ou no site http://www.noppaw.org/
PARTICIPE DA CAMPANHA:

domingo, 11 de julho de 2010

Teatro internacional da Cidade Tiradentes! GRATIS

O grupo sul-africano "Magnet Theatre" apresenta
espetáculo no Pombas Urbanas, no bairro Cidade Tiradentes
Nos dias 11, 12, 13 e 14, o grupo de teatro sul-africano Magnet Theatre estará no Centro Cultural Arte em Construção, sede do grupo Pombas Urbanas, no bairro Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo, para intercâmbio artístico.
Na terça-feira (13), às 20h, o Magnet Theatre apresenta o espetáculo “Every Year, Every Day, I Am Walking” (Cada ano, cada dia, estou caminhando), seguido de bate-bapo com o público. A peça conta a história de uma jovem refugiada na África que, brutalmente, perde a família e o lar de forma irrevogável e é forçada a viajar para um lugar novo com muitos perigos e incertezas.
O intercâmbio acontece pouco antes dos grupos Pombas Urbanas, Núcleo Teatral Filhos da Dita (primeira turma de teatro formada pelo Pombas) e Magnet Theatre embarcarem para Belém do Pará, onde participam do VII Congresso Mundial da IDEA 2010 - Viva a Diversidade Viva! Abraçando as Artes de Transformação, realizado pela Rede Brasileira de Arteducadores e pelo Pontão de Cultura ABRAÇÃO, de 17 a 25 de julho.
A programação artística conta com apresentações dos espetáculos “Os Tronconenses” (Núcleo) e “Histórias Para Serem Contadas” (Pombas). No Fórum Mundial de Cultura e Educação Transformadora acontece a exibição do documentário “El Quijote”, espetáculo multicultural, marco do lançamento da Rede Latino Americana de Teatro em Comunidade, que reuniu 16 grupos de teatro da América Latina na sede do Pombas Urbanas, em Cidade Tiradentes (set/out 2009).
Neste mês, o Pombas recebe o Magnet Theatre como parte das ações do Pontão Pombas Urbanas de Teatro em Comunidade (MinC), projeto de três anos que visa o mapeamento de experiências de teatro comunitário a nível nacional.
Sobre o espetáculo Every Year, Every Day, I Am Walking
Esta comovente história contemporânea é contada com imagens evocativas e música. Ela celebra a habilidade do ser humano para curar e recuperar o sentido da dignidade e identidade por meio do poder da imaginação.
O espetáculo foi encomendado pelo Festival Africano de Crianças e Jovens em Yaoundé, Camarões, em 2006, onde foi realizado e muito bem recebido. Dirigido por Mark Fleishman, o elenco conta com as atrizes Jennie Reznek e Yisa Faniswa. A música original é criação de Neo Muyanga; as sequências coreográficas de Ina Wichterich; Julia Anastasopoulos concebeu os cenários e Daniel Galloway a iluminação.
Sobre Magnet Theatre
O Magnet Theatre foi formado em 1987 pela produtora Jennie Reznek. Localizados na Cidade do Cabo, o grupo excursionou por dois anos e meio por Joanesburgo, Londres, Manchester, Edinburgo, Hong Kong e Estocolmo e, em 1994, retornam à África do Sul para continuar a desenvolver a linguagem do teatro físico como um meio para superar as diversidades linguísticas; além de colaborar com outros profissionais em produções de maior escala que abrange uma ampla visão sócio-política.
O grupo tem como missão criar um repertório original de produções sul-africanas, eventos com desempenho inspirador e eficaz nos processos educativos que enfatizam a primazia do corpo humano no ato teatral por meio da exploração de contextos históricos, de estilo contemporâneo e dedicação ao aumento dos níveis de recursos e dinamismo do público e profissionais de teatro na comunidade em geral.
SERVIÇO
Dia 13 de julho, às 20h - Every Year, Every Day, I Am WalkingAutoria: Magnet TheatreDireção: Mark FleishmanElenco: Jennie Reznek and Faniswa YisaDuração: 70 minClassificação: 13 anos
Entrada Franca – Retirar ingressos com 1 hora de antecedênciaIMPORTANTE: Espetáculo em inglês / Bate-bapo mediado pela tradutora Rossana Coppola
Centro Cultural Arte em ConstruçãoAvenida dos Metalúrgicos, 2100
Bairro Cidade Tiradentes – Zona Leste - SP
11 2282-3801 / 2285-7758
www.pombasurbanas.org.br

www.idea2010.art.br